O trabalho tem como tema as praças no contexto do subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, e como essas podem ser pensadas em sistema de forma a potencializar a diversidade de usos e a apropriação por seus moradores, estimulando o senso de comunidade e ampliando a oferta de equipamentos de lazer, esporte e cultura. A proposta de intervenção projetual tem como objeto sete praças de um recorte espacial do bairro de Campo Grande, denominado São Jorge, e pretende estabelecer um circuito de praças, de forma a reforçar a identidade local e estabelecer novos usos baseados nos desejos e necessidades da população local. A escolha de Campo Grande se deu pela grande extensão territorial e densidade demográfica e pela sua localização na Zona Oeste do município, afastada dos centros de investimento governamentais e pela escassez e falta de atrativos dos seus espaços livres que atendam a população local, se configurando muitas vezes como um “bairro dormitório”.